LTA: Vivemos em grupo
12 de nov. de 2011Antes de julgar a filha como 'maria-vai-com-as-outras' , é necessário entender, que todo adolescente, precisa de um grupo, no qual se encaixe, e se sinta bem. Por isso, certos objetos, são usados como um 'símbolo' para identificar, tal membro de determinado grupo.
A coletividade entre nós, é necessário, exerce um efeito educativo, estabelece normas e regras para a formação de nossa personalidade. No grupo nos sentimos em casa. É ali, que iremos adquirir informações em diversos assuntos, que certas famílias conservadoras, não pode ensinar, que de forma já exerceu sua função e não a nada mais o que acrescentar. A escola, também é uma estrutura grupal imposta pelos pais, mas não dá ao jovem uma franca opção. Outra característica do grupo, é a sensação de segurança que o jovem adquire, a fim de libertar sua expressão, a capacidade de transformar a agressividade em dinamismo, em algo construtivo. Sabe-se que, quando a agressividade não é bem-canalizada, pode se transformar em algo destrutivo ao extremo. Assim, o grupo é importantíssimo para o processo de socialização, pois absorve sensações e sentimentos diversos, como culpa, agressividade e inferioridade, apontando novos caminhos para o jovem.
Mas o grupo também pode ser agressivo com a coletividade. Isso vai depender da situação familiar prévia de cada um dos componentes. É simples e claro: o adolescente que, quando criança foi agredido, brutalizado, tolhido ou foi criado sem limite algum, escolherá um grupo que tomas estas mesmas atitudes com a coletividade. Nada mais do que uma resposta às constantes agressões que eles próprios foram vítimas.
Nestes grupos, o álcool e outras drogas são utilizados com o intuito de desinibir ou de ser aceito naquela comunidade, pois estas substâncias permitem algo que normalmente não seria permitido. Nesta hora, geralmente o que acontece é que os pais entram em pânico, sem saber como lidar com aquela criatura que agora já se sente tão dona do mundo s ponto de chegar em casa de porre ou drogado, sem respeitar os limites impostos pela família. A importância de programas de conscientização e educação de nassa visando ao público jovem e adolescente quanto aos riscos das drogas e como lidar com elas de forma preventiva, é a maneira mais eficaz para se lidar com uma situação desse tipo. E, mais uma vez, o diálogo o carinho, a compreensão aliados a certa dose de limite e autoridade, nunca é demais lembrar. Convém deixar claro que exemplo de adultos são fundamentais nessa hora, do que adianta falar de maconha e crack se está portando um cigarro na mão, ou falar de bebida se está tomando um bom uísque com duas pedras de gelo. Nunca pode se subestimar um adolescente a ponto de achar que ele não vai notar esses detalhes. Nota sim, e vai cobrar mais tarde.
Indico para assistir : Escritores da Liberdade
Fonte: Socorro, meu filho é um adolescente, Dr. Christian Gauderer
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